Prisão de Dirceu pode acirrar crise política, teme governo

  • Por Jovem Pan
  • 04/08/2015 09h01
RIO DE JANEIRO, RJ, 23.06.2015: RIO-2016 - A presidente Dilma Rousseff participa nesta terça-feira (23) das comemorações do Dia Olímpico no Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. O governador Luiz Fernando Pezão, do prefeito Eduardo Paes, e do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Nuzman, participam das comemorações. (Foto: Marcelo Fonseca/Folhapress) Marcelo Fonseca/Folhapress A presidente Dilma Rousseff participou nesta terça-feira (23) das comemorações do Dia Olímpico no Parque Aquático Maria Lenk

De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, em conversas fechadas nesta segunda-feira (03), ministros teriam discutido a possibilidade de a prisão do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, contribuir para intensificar a crise política. Os políticos temeriam que as acusações na Operação Lava Jato incentivem o protesto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, agendado para o próximo dia 16. Ainda segundo o veículo, a ordem seria “blindar” Dilma para que os escândalos não a atinjam.

Dirceu é acusado de receber propina de contratos da Petrobras e disfarçá-las de lucro de sua empresa de consultoria. Ele recebeu ordem de prisão no início da manhã de segunda (03) em sua casa em Brasília, onde cumpria prisão domiciliar por ter sido condenado no processo do Mensalão.

De acordo com membros do PT, os presos seriam incentivados a entregar o ex-presidente Lula nas delações.

Com o cumprimento dos mandatos, o Partido dos Trabalhadores é jogado novamente no centro das investigações e o Palácio do Planalto teme que o clima político fique ainda mais tenso com o fim do recesso parlamentar e o anúncio de rompimento entre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e Dilma.

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