Ao não falar sobre conteúdo de delação, Temer comete mesmo erro de Dilma

  • Por Jovem Pan
  • 13/12/2016 08h31
Montagem/Agência PT e AGBR Dilma Rousseff

O presidente Michel Temer escreveu uma carta nesta segunda-feira (12) ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em que pede celeridade nas investigações em andamento e também que as delações premiadas sejam antes homologadas para depois divulgadas por completo.

A comentarista Vera Magalhães destaca que essa é uma atitude arriscada, porque lembra o que a ex-presidente Dilma fazia enquanto era chefe de Estado: “ela criticava o mensageiro”.

Michel Temer foi citado 44 vezes na delação do ex-executivo da Odebrecht e não deu qualquer palavra sobre o conteúdo do que foi dito. “É difícil que ele consiga o efeito de anular a delação por conta de vazamento, porque tem muitos entes envolvidos”, ressalta.

Agora, temer investe na área econômica para não ficar totalmente dependente do que ocorre na Operação Lava Jato. “Ele faz um catadão de medidas que pode anunciar ou não”, diz vera.

“O Governo está repetindo alguns erros do Governo petista. Ele estuda prorrogar empréstimos do BNDES, conceder novas linhas de financiamento para a classe média. Tudo isso a Dilma tentou e não funcionou. O Governo assumiu mostrando que faria um novo caminho, só que como demora para a crise cessar, eles estão no desespero de tentar anunciar algo com mais rapidez”, completa.

Confira:

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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