Carta de Lula mostra que curso de escrita para presos não faz milagres

  • Por Jovem Pan
  • 25/07/2018 11h47
EFE/Joédson Alves É possível que Lula esteja lendo com tamanha velocidade que nem tem tempo para memorizar a grafia das palavras que só agora começou a usar, diz Augusto Nunes

Uma carta manuscrita enviada por Lula ao parceiro Wagnão (Wagner Santana, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC) informa que o Curso Intensivo de Leitura e Escrita para Presidiários Nota Zero produz efeitos admiráveis, mas não faz milagres.

Em pouco mais de 100 dias na cadeia, se for verdade o que dizem amigos e comparsas que o visitaram em Curitiba, Lula aprendeu a escrever e ler (além de rezar). Mas ainda escreve com o jeitão de quem sempre achou que leitura é pior que exercício em esteira. As correções no original, reproduzidas abaixo, atestam que o autor do manuscrito cometeu pelo menos 13 crimes (alguns dos quais hediondos) contra o idioma.

É possível que Lula esteja lendo com tamanha velocidade que nem tem tempo para memorizar a grafia das palavras que só agora começou a usar. É possível que tenha resolvido torturar a língua portuguesa 13 vezes para, simultaneamente, homenagear o PT e poupar o amigo Wagnão do sentimento da inveja. O certo é que o analfabeto funcional que jura ter lido 20 livros em menos de um mês não teria, caso se inscrevesse no exame do Enem, a menor chance de escapar do zero com louvor na prova de redação.

Veja o comentário de Augusto Nunes:

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