Carta de Lula mostra que curso de escrita para presos não faz milagres
Uma carta manuscrita enviada por Lula ao parceiro Wagnão (Wagner Santana, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC) informa que o Curso Intensivo de Leitura e Escrita para Presidiários Nota Zero produz efeitos admiráveis, mas não faz milagres.
Em pouco mais de 100 dias na cadeia, se for verdade o que dizem amigos e comparsas que o visitaram em Curitiba, Lula aprendeu a escrever e ler (além de rezar). Mas ainda escreve com o jeitão de quem sempre achou que leitura é pior que exercício em esteira. As correções no original, reproduzidas abaixo, atestam que o autor do manuscrito cometeu pelo menos 13 crimes (alguns dos quais hediondos) contra o idioma.
É possível que Lula esteja lendo com tamanha velocidade que nem tem tempo para memorizar a grafia das palavras que só agora começou a usar. É possível que tenha resolvido torturar a língua portuguesa 13 vezes para, simultaneamente, homenagear o PT e poupar o amigo Wagnão do sentimento da inveja. O certo é que o analfabeto funcional que jura ter lido 20 livros em menos de um mês não teria, caso se inscrevesse no exame do Enem, a menor chance de escapar do zero com louvor na prova de redação.
Veja o comentário de Augusto Nunes:
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