Um outono como nunca se viu
Nunca se viu e jamais se verá um outono como foi o de 2017 no Brasil. Augusto Nunes cita dez exemplos que fundamentam essa frase:
1) Sérgio Cabral foi eleito governador alegando que ninguém amava o Rio mais do que ele. A paixão é tanta, que ele resolveu pegar tudo para ele e para a mulher.
2) Na viagem à Rússia, Michel Temer ressuscitou a União Soviética. Na viagem à Noruega, o presidente brasileiro festejou a recepção muito simpática que teve do rei da Suécia.
3) Gleisi Hoffmann assumiu a presidência do PT afirmando que é o único partido que respeita a mulher. Só não respeita o Brasil, tanto assim que elegeu para a presidência Dilma Rousseff. E duas vezes.
4) Lula garantiu que o PT é o único partido que sabe combater a corrupção. A prova disso deve ser a Petrobras.
5) Antonio Palocci ensinou como se calcula quantas cédulas de dólar cabem numa mala de tamanho grande, médio ou pequeno.
6) Em parceria com Wesley Batista, Rodrigo Janot inventou a meia-delação premiadíssima.
7) Gilmar Mendes aproveitou o julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral para inventar a absolvição por excesso de provas.
8) Aécio Neves mostrou na conversa com Joesley Batista que sabe falar fluentemente o subdialeto de briga no cortiço.
9) Eunício Oliveira, o Índio do departamento de propina da Odebrecht, está presidente da República.
10) Pode ser presidente da República Rodrigo Maia, que perdeu de longe a eleição para a Prefeitura do Rio.
Há outros exemplos. Mas esses dez bastam.
Assista ao comentário no Jornal da Manhã:
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