Eduardo Paes não parece ter adversários à altura na disputa a governador

  • Por Carlos Andreazza/Jovem Pan
  • 30/07/2018 07h53
Beth Santos/ PCRJ Isso o deixa à vontade, confiante, até para, candidato pelo DEM, citar elogiosamente Leonel Brizola – um dos pais fundadores da desgraça em que o Estado do Rio afundou

Eduardo Paes caminha para disputar a eleição a governador do RJ de uma posição política invejável. Se o Ministério Público deixá-lo concorrer, pode até vencer no primeiro turno.

É possível resumir sua situação da seguinte maneira: saiu de um PMDB completamente podre em busca de se desvencilhar dos antigos companheiros, inclusive e sobretudo Sérgio Cabral Filho, e ora costura um arco de alianças que pode ter, como coadjuvante, mas ainda dono da máquina pública estadual, o mesmo PMDB fluminense fulminado e que ele mesmo, Paes, ajudou e ajuda a esculhambar.

Não é só isso. Sua coligação pode ter também o PSDB, partido ao qual já pertenceu e no qual se destacou batendo firme no PT e em Lula na CPI dos Correios, isso para depois se aliar ao lulopetismo em busca do apoio que o elegeria prefeito do Rio.

Foi um bom prefeito, diga-se, e não parece ter adversários à altura na disputa a governador. Isso o deixa à vontade, confiante, até para, candidato pelo DEM, citar elogiosamente Leonel Brizola – um dos pais fundadores da desgraça em que o Estado do Rio afundou.

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