México se apresentará exatamente como fez contra os alemães

  • Por Carlos Andreazza/Jovem Pan
  • 02/07/2018 08h12
EFE/José Méndez Que não nos iludamos com a promessa de o México sair para o jogo

A seleção do México é montada para contra-atacar. Assim venceu a Alemanha. Por isso, perdeu para a Suécia. Ganhou dos campeões mundiais porque o adversário propôs o jogo, avançou as linhas e deu espaços. Perdeu porque os escandinavos jogam sempre plantados, não importa o adversário, sempre com linhas recuadas, setores compactos – e assim atraíram os mexicanos ao ataque. Tendo,  como se diz, de propor o jogo, o México se desarrumou, perdeu sua capacidade de surpreender.

O Brasil atacará o México. Tentará impor seu jogo, adiantando obrigatoriamente suas linhas. Como fez a Alemanha.

Em tese, é o que interessa aos mexicanos. Que não nos iludamos com a promessa de o México sair para o jogo. O time se apresentará exatamente como fez contra os alemães. Por isso talvez seja bom que Marcelo não jogue. O lateral esquerdo é um craque em cuja as costas, porém, sempre se abre uma avenida ao avanço adversária.

Seu substituto, Filipe Luiz, está longe de espetacular. Trata-se, no entanto, de um bom jogador, seguro, excelente marcador, que não me surpreenderá se funcionar hoje quase como um terceiro zagueiro.

Um antídoto correto contra a única chance de o México vencer: pegar, em velocidade, a defesa brasileira guarnecida apenas por Casemiro, Thiago Silva e Miranda. Com Filipe Luiz e ainda o Fagner, é improvável que aconteça.

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