Espetáculo de 11 jogadores tem muito mais estudo do que se imagina

  • Por Jovem Pan
  • 04/06/2018 11h20 - Atualizado em 04/06/2018 11h23
Pedro Martins / MoWA Press Neymar entrou no segundo tempo e foi responsável pela vitória do Brasil ante a Croácia

A sorte está lançada. O Brasil x Croácia não foi um jogo-treino, foi um jogo bonito e pra valer. Vai ser uma Copa em que quem tiver um talento vai ser campeão do mundo. Na primeira vista são Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar.

Além desse talento, quem tiver um meia armador terá chance. O nosso meia armador é um lateral esquerdo, o Marcelo, com seus lindos lançamentos de 40 jardas que realmente desequilibram uma defesa.

o Brasil era pródigo em meias armadores. Gerson, Ademir da Guia,  Clodoaldo, Dudu, Rivelino e Didi eram homens de meio campo no tempo em que o meio campo mandava no jogo.

Hoje esse meia acabou. É muito difícil colocar um centroavante na cara do goleiro. Por que a linha de quatro zagueiros recebeu mais quatro zagueiros na retaguarda e foi construída com a mudança na lei do impedimento (…)

Foi quando João Saldanha criou a palavra “linha burra”. Na verdade, essa “linha burra” já envelheceu a tal ponto que hoje não são mais quatro zagueiros, são cinco. O que mais se vê é bola atrasada para goleiro. É um bolo recuado que praticamente impede a perspectiva de se colocar o atacante na cara do goleiro.

Daí, a importância de um Marcelo ou de um Neymar na Seleção.

Essas evoluções táticas no futebol estarão no livro de Thiago Uberreich, que será lançado no próximo dia 12.

É muito bonito estudar tudo isso para saber que o espetáculo de 11 jogadores tem muito mais estudo do que se imagina.

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