Joseval Peixoto: Macron faz discurso veemente sobre legado da I Guerra Mundial

  • Por Jovem Pan
  • 12/11/2018 10h52
EFE Macron fez uma séria advertência a todos os aspirantes a ditador do mundo

O mundo se reuniu neste domingo (11) para comemorar o armísticio assinado em 11 de novembro de 1918 e que marcou o fim da I Guerra Mundial. Foi também um preito de homenagem aos mortos no conflito.

O assassinato do arquiduque Francisco Fernando do Império austro-húngaro e sua jovem esposa, a Condessa Sofia Chotek, praticado por Gavrilo Princip, jovem nacionalista sérvio de 19 anos, na cidade de Sarajevo, foi o estopim do confronto que deixou um rastro de 9 milhões de mortos.

O ato gerou o ultimato e a consequente invasão da Sérvia. Mas a causa da guerra não foi esta. Ou apenas esta.

O mundo já estava dividido entre grandes potências imperialistas, como o Império austro-húngaro, o Império Alemão, o Império Otomano, russo, britânico, além da França e Itália.

Logo a seguir, toda a Europa pegou em armas. Era a I Guerra Mundial.

Neste domingo, na cerimônia que reuniu praticamente todos os líderes mundiais, o presidente da França fez um discurso veemente: o legado da I Guerra não deve ser o ressentimento entre os povos, mas o passado não deve ser esquecido. Patriotismo é o exato oposto do nacionalismo. Nacionalismo é traição.

E advertiu: Velhos demônios estão despertando, prontos para semear o caos e a morte.

Foi uma séria advertência a todos os aspirantes a ditador do mundo. A história, às vezes ameaça repetir seus trágicos padrões e enfraquecer o legado da paz, que nós achávamos ter selado com o sangue de nossos antepassados.

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