Joseval Peixoto: Troca de farpas entre nomes do PSL não pega bem
Agora que Jair Bolsonaro foi diplomado, resta ao novo presidente, antes de mais nada, silenciar a fogueira de vaidades que tomou conta de seu partido, em razão de desavenças entre a deputada Joice Hasselmann, seu filho Eduardo e o Major Olímpio, que se elegeu senador com a maior votação em São Paulo e, por isso, se diz preparado para liderar o partido.
Parece que esse é o cerne da disputa com Joice Hasselman, cuja votação espetacular lhe dá também credenciais para disputar posição de mando no PSL, partido de Bolsonaro.
As farpas chegaram a ser bastante agressivas, segundo os dados que estão na internet e nos jornais.
Segundo Joice, Major Olímpio comanda o partido com truculência, aos gritos e com ameaça aos desafetos.
Sobre o filho do presidente, Joice afirma que Eduardo se acha o “machão da vez”.
Não é um bom começo, para um grupo que está chegando ao comando da república. A disputa pelo poder faz parte do jogo político, mas o debate tem que ter uma certa elegância.
As ridicularizações não pegam bem, pelo menos não são produtivas.
Em entrevista, por exemplo, o Major declarou que não há racha no partido, pois todos estão contra Joice.
A vaidade é um canto que vem desde o Eclesiastes – na voz de Coélet, filho de David: vaidade das vaidades, tudo é vaidade.
Ficou famosa no cinema a última cena do filme “O advogado do diabo”, quando Al Pacino, interpretando o demônio, vira para a câmara e proclama: “a vaidade é o pecado que eu mais gosto”.
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