Michel Temer frustrou em dois anos

  • Por Jovem Pan
  • 12/05/2018 12h32 - Atualizado em 12/05/2018 12h32
EFE/Fernando Bizerra Jr INVESTIGAÇÃO - Ex-presidente Michel Temer teve prisão decretada em desdobramento da Lava Jato

Marco Antonio Villa comentou as principais notícias do dia em participação, na manhã deste sábado (12) no Jornal da Manhã.

Sobre a libertação do operador da Dersa junto ao PSDB, Paulo Preto, pelo ministro do STF Gilmar Mendes, Villa lembra que Mendes foi indicado ao Supremo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e teria até hoje relações muito próximas com a cúpula tucana.

E a delação de Paulo Preto “atingiria o coração do PSDB”.

Sobe os dois anos de Michel Temer na Presidência da República, Villa destacou que o emedebista “obteve alguns êxitos” na área econômica, mas “frustrou” no campo ético.

Se antes Temer dizia que escolheria para a equipe ministerial os “notáveis”, hoje o presidente vê alguns membros do primeiro escalão do governo presos e outros “próximos de serem presos”.

“Ninguém pode chamar de ‘melhores brasileiros’ Geddel, Padilha, Moreira Franco”, diz Villa.

Além disso, pesaram sobre o presidente duas denúncias criminais, que o acusaram de corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa, barradas pela Câmara. Temer deve ser alvo ainda de uma terceira denúncia.

Sobre os memorandos da CIA que apontaram que o ex-presidente Ernesto Geisel autorizou a execução de adversários políticos, Villa vê o documento com “desconfiança”. O historiador lembra que “muitos documentos apócrifos circularam” sobre a época.

Villa disse ainda que “terroristas de esquerda agiram também de forma absolutamente antidemocrática”. E propõe: “se é pra rever a lei de anistia, é para rever para todos”.

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