Mudança eleitoral para “distritão” traz vantagens e desvantagens

  • Por Jovem Pan
  • 12/08/2017 09h53 - Atualizado em 12/08/2017 10h39
Gustavo Lima/Câmara dos Deputados De acordo com o comentarista da Jovem Pan Marco Antonio Villa, em um levantamento feito da última eleição, caso este modelo já estivesse vigorando, oito deputados vencedores em São Paulo seriam alterados

O assunto da semana foi aprovação do “distritão” no Congresso. A medida torna a eleição para deputados federais, estaduais de forma majoritária, ou seja, os mais votados serão eleitos.

De acordo com o comentarista da Jovem Pan Marco Antonio Villa, em um levantamento feito da última eleição, caso este modelo já estivesse vigorando, oito deputados vencedores em São Paulo seriam alterados. Para ele, a mudança traz vantagens e desvantagens.

“Corrige erros, não puxa votos. O fator Tiririca não existiria. De outro, claro, pode favorecer os deputados mais conhecidos. Também outra crítica é que enfraquece os partidos políticos. (…) Tem que ter discussão”, disse o professor.

Segundo Villa, que enxerga no distrital misto a melhor forma eleitoral, o “distritão” vai ser uma guerra de recursos entre os que dominam a máquina aprtidária e os que querem iniciar uma vida política. E o comentarista ainda cutucou o Supremo.

“Se o STF tivesse tão preocupados com os gastos públicos, poderia diminuir o número de funcionários, que chega a 4 mil. Poderia começar pela própria casa”, alfinetou.

Confira no áudio acima o comentário completo de Villa no Jornal da Manhã deste sábado (12), que ainda falou sobre o ex-presidente Lula e sobre a rodada deste final de semana.

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