Se Temer ficar no governo, como serão os próximos meses?

EFE/Antonio Lacerda Centenas de pessoas buscam comprar combustíveis em postos no Rio de Janeiro nesta segunda (28)

Greve dos caminhoneiros chega ao nono dia com brasileiros querendo saber quando a vida normal será retomada. Mesmo depois do governo ter aceito as reivindicações, os motoristas estão divididos: muitos querem voltar a trabalhar, mas outros seguem parados.

Palácio do Planalto acusa movimentos políticos e infiltrados de impedir o fim da paralisação dos caminhoneiros. Entidades da categoria também defendem a normalização dos serviços e denunciam que motoristas estão sendo ameaçados para não voltar às estradas.

Apesar disso, Michel Temer afirma que tem absoluta certeza de que a greve termina hoje. Mas, no Planalto, o gabinete de crise continua se reunindo, nesta manhã, para analisar os desdobramentos da paralisação.

Marco Antonio Villa comenta a greve dos caminhoneiros: já deu.

A grande questão é que temos uma crise profunda de autoridade no País.

Um presidente não pode fazer uma afirmação como essa. Ele já voltou atrás inúmeras vezes desde seu primeiro pronunciamento na sexta.

Caso o presidente permaneça no cargo, como serão os próximos sete meses?