Constantino: Em caso dos policiais, Centrão agiu mais para proteger Previdência do que Bolsonaro

  • Por Jovem Pan
  • 08/07/2019 09h39 - Atualizado em 08/07/2019 10h02
Fernando Frazão/Agência Brasil Flexibilização das regras de aposentadoria para policiais poderia prejudicar reforma

Neste domingo (7), ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni se mostrou otimista sobre proposta de reforma da Previdência e disse que, nos cálculos do governo, já existem cerca 330 votos para aprovar o projeto no plenário da Câmara dos Deputados nesta semana. “Temos um cálculo realista ao redor de 330, com pé bem no chão, caminhamos para ter algo em torno de 330 e pode ser até mais do que isso. É uma margem que a gente acredita ser possível”, afirmou.

“A ideia da reforma da Previdência está muito bem sedimentada já, tanto na população quanto no Congresso Nacional. A gente não pode negar o mérito do presidente Jair Bolsonaro (PSL), do ministro da Economia, Paulo Guedes, afinal de contas, quem colocou Rogério Marinho lá, o próprio Guedes, que foi um dos grandes responsáveis por essa reforma e por esse número de R$ 1 trilhão foi o próprio presidente, então ele tem mérito. Mas a coisa ficou maior do que ele. O próprio presidente da comissão especial da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), disse que entregaram mais do que Bolsonaro pediu, e ainda lembrou que o presidente está dividido entre o lado liberal, que quer a reforma, e o populista, que é, mau ou bem, o de toda a sua vida de sete mandatos. No caso específico dos policiais, o tão demonizado centrão agiu para proteger mais a reforma do governo e de Guedes do que o próprio Bolsonaro. Tem quem ache que a reforma será aprovada apesar do governo, outros que acham que é por causa do governo, talvez seja algo no meio do caminho. Talvez já seja força independente, um mérito do próprio país”, avaliou Constantino.

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