Rodrigo Constantino: Que tipo de monstro abre fogo contra ajuda humanitária?

  • Por Rodrigo Constantino / Jovem Pan
  • 25/02/2019 07h03
EFE Fim de semana foi marcado por confrontos na fronteira entre Brasil e Venezuela

Que tipo de monstro taca fogo e abre fogo contra ajuda humanitária? Ao menos três pessoas morreram, sendo um adolescente de 14 anos, e 31 ficaram feridas numa cidade venezuelana na fronteira com o Brasil, em conflitos com a Guarda Nacional Bolivariana. Na divisa com a Colômbia, dois caminhões que transportavam ajuda foram incendiados por partidários do ditador Nicolás Maduro e 42 pessoas ficaram feridas em confrontos com militares na ponte Simón Bolívar, principal passagem entre os dois países.

Não obstante, ainda vemos gente defendendo o regime de Maduro, artistas e “intelectuais”, além de políticos brasileiros! Não dá mais para colocar na conta da ignorância, nem mesmo da estupidez. É prova de falta de caráter mesmo, de desumanidade, de cumplicidade com um tirano assassino e cruel, um bandido de marca maior, ligado ao tráfico de drogas e tudo mais.

Como resumiu Leandro Ruschel, o caos na Venezuela serviu ao menos para a nossa esquerda radical fazer um “strip-tease moral” em praça pública, despindo-se de qualquer manto de humanismo. Quem bloqueia ajuda humanitária para um povo faminto e desesperado não tem um pingo de decência, simples assim. A esquerda fica horrorizada com Trump querer construir um muro para impedir a entrada de imigrantes ilegais, mas aplaude um tirano que fecha as fronteiras para impedir a entrada de mantimentos para o próprio povo!

O socialismo jogou a Venezuela no caos social, Caracas hoje é uma das cidades mais violentas do mundo, a hiperinflação destruiu o poder de compra dos mais pobres, falta tudo. É o resultado inevitável desse modelo coletivista, igualitário e estatizante. Foi assim em todo lugar, em toda época.

Não permitimos um partido nazista em nossa democracia, com toda razão, e jamais um defensor aberto do nazismo seria respeitado em um debate como “apenas uma opinião diferente”. Por que, então, agimos diferente com socialistas e comunistas, se já deram todas as provas de serem exatamente iguais aos seus parentes próximos do nacional-socialismo?

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