Rodrigo Constantino: Trump faz discurso brilhante de Estado da União

  • Por Rodrigo Constantino/Jovem Pan
  • 07/02/2019 08h54
EFE O presidente Donald Trump, no tradicional discurso anual do Estado da União Claro, devido ao grau de radicalismo dos democratas, esse discurso repleto de bom senso não foi suficiente para quebrar resistências

Trump fez na noite de terça-feira (05) um brilhante discurso no State of the Union. Foi moderado e de união, focando naquilo que pode aproximar os dois partidos. Ele não é, convenhamos, a pessoa mais adequada para falar em união, pois representa uma reação às divisões identitárias promovidas pelos democratas e pelo ex-presidente Obama. Mas nesta terça sua fala encontrou eco no independente, no moderado, naquele que quer resolver problemas em vez de alimentar uma eterna disputa partidária.

Claro, devido ao grau de radicalismo dos democratas, esse discurso repleto de bom senso não foi suficiente para quebrar resistências, e o ódio a Trump já é patológico. Mas em vários momentos os democratas, vestidos de branco, aplaudiram de pé, e até a ultraesquerdista CNN reconheceu o bom discurso em linhas gerais. É verdade que os momentos de aplausos democratas expõem bem os “valores” atuais do partido. Levantaram e ovacionaram o presidente quando ele falou da maior presença feminina no Congresso, mas fizeram cara feia quando ele condenou a morte indiscriminada de bebezinhos no ventre.

Sobre a segurança nas fronteiras, momento mais esperado do discurso e razão do shutdown mais longo da história do país, Trump foi capaz de expor o radicalismo democrata uma vez mais. Falou o óbvio, o básico, sobre como defende uma imigração até maior para a América, desde que legal. E reforçou a importância de se controlar melhor as fronteiras para impedir a entrada ilegal na América. Uma bandeira que deveria ser bipartidária, consensual, evidente. Mas por algum estranho motivo os democratas adoram a imigração… ilegal. Trump soube explorar bem isso.

Mostrou seus bons resultados no trabalho de dois anos, indicadores econômicos fortes, especialmente para as minorias, e adotou tom nacionalista e até mercantilista em alguns momentos, o que liberal algum vai aplaudir, mas que tem seu apelo eleitoral. E teve seu ápice quando disse, sem meias palavras, que a América jamais será socialista, fazendo Bernie Sanders e Alexandria Ocasio-Cortez visivelmente desconfortáveis.

Foi um discurso brilhante, um show de política e comunicação, uma fala que deu um nó na narrativa oficial da imprensa, que só sabe pintar Trump como se fosse uma espécie de fascista maluco e extremista. Construir um muro para dificultar a entrada de imigrantes ilegais passou a ser uma proposta insana e imoral para jornalistas e democratas. E isso mostra apenas como a mídia e a esquerda se tornaram insanas e imorais…

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