Execução de vereadora do PSOL coloca intervenção em xeque; Temer deve se pronunciar

  • Por Jovem Pan
  • 15/03/2018 08h04
Reprodução/Facebook No dia anterior a completar um mês, a execução coloca em xeque a intervenção federal no RJ, que segue sem mostrar à população efeitos na prática

A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) foi morta a tiros na região central da capital fluminense na noite desta quarta-feira (14). De acordo com informações da Polícia Militar, ela foi baleada dentro de um carro, junto com o motorista. Ambos morreram no local.

No dia anterior a completar um mês, a execução coloca em xeque a intervenção federal no RJ, que segue sem mostrar à população efeitos na prática.

O assassinato pode ter a ver com as milícias no RJ, que atuam dentro da Polícia Militar, conforme sabido durante investigações nesta semana, e que é algo que a própria vereadora vinha denunciando.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, passou a madrugada em contato com o interventor general Braga Netto e vai ao RJ para comandar in loco as investigações. Para o Governo é essencial a celeridade nas investigações. A crise é colocada em novo patamar de imagem até mesmo no exterior, e coloca em xeque a intervenção caso uma resposta não seja dada.

O presidente Michel Temer está exposto, porque assumiu a questão da segurança como bandeira sua pessoal e do Governo e agora ele tem também que, pessoalmente, dar uma resposta à gravíssima execução. O Palácio do Planalto estuda uma maneira de fazer essa declaração, e Temer deve fazer pronunciamento sobre o assassinato se comprometendo com a resolução do crime.

Ainda não se sabe como será feito, se por coletiva de imprensa, falando a jornalistas, por meio de porta-voz ou por nota, mas já está sendo definida a maneira como o presidente o fará, e ele não pode se omitir agora neste momento.

Confira o comentário completo de Vera Magalhães:

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