Reforma política: políticos jogam propostas no ar para ver o que cola, mas País não é cobaia

  • 22/08/2017 08h26
Vista do 28° andar do Congresso Nacional com iluminaÇão de natal. Ana Volpe/Senado "Não acho que seja razoável que diante de uma crise política se comece a discutir mudanças sérias e profundas na base do ‘o que colar, colou’", diz Vera Magalhães

Quanto mais se aproxima o prazo final para que as mudanças eleitorais possam valer ainda para 2018, mais se abre o leque de opções sugeridas por parlamentares. Os últimos pontos discutidos nos bastidores foram a volta do financiamento privado de campanha e a adoção do semipresidencialismo.

Para a comentarista Vera Magalhães, ambos são muito difíceis de serem implementados. A volta do financiamento empresarial, por exemplo, foi decidida por ADI e para voltar precisaria de mudança constitucional.

Já o semipresidencialismo, defendido até mesmo pelo presidente Michel Temer, precisa mexer em diversos aspectos da Constituição. Enquanto isso, o PSDB defende o parlamentarismo puro.

“Jogam várias propostas no ar para ver o que para. Não acho que seja razoável que diante de uma crise política se comece a discutir mudanças sérias e profundas na base do ‘o que colar, colou’. O País não é cobaia. A coisa está parecendo que está fugindo do controle”, diz Vera Magalhães.

Confira o comentário completo de Vera Magalhães:

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