Vera Magalhães: Após facada em Bolsonaro, candidatos mudam tom de campanhas

  • Por Jovem Pan
  • 07/09/2018 08h32 - Atualizado em 07/09/2018 08h58
Wilton Junior/Estadão Conteúdo Inclusive, o tucano chegou a dizer que o candidato do PSL é o pior entre os disponíveis

Horas após o atentado contra o candidato à presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, o futuro das campanhas ainda é incerto. De acordo com os médicos, o político terá que ficar 30 dias de repouso e as eleições estão marcadas para daqui um mês.

Os presidenciáveis estão jogando fora peças publicitárias, mudando o tom de suas campanhas, revendo as estratégias e revendo o posicionamento daqui para frente. Passou a ser delicado usar mesmo tom que Geraldo Alckmin, que usa seus minutos na TV e no rádio para atacar Bolsonaro. Inclusive, o tucano chegou a dizer que o candidato do PSL é o pior entre os disponíveis.

É provável que Alckmin ainda pense da mesma forma, mas, passou a ser muito delicado externar esse sentimento enquanto Bolsonaro está no hospital. Dessa forma, os candidatos estão sendo reaconselhados, fazendo reuniões de emergência e cancelando agendas para decidir como será o tom daqui para frente.

Resta saber como o candidato será tratado. Se vão deixá-lo de lado nas perguntas ou se vão debater suas propostas e eventuais contradições de seu discurso.

O que é garantindo é que a campanha foi alavancada. Houve um impacto causado pela atentando, e o primeiro impacto é o da comoção. Em 2014, após o acidente com o avião que causou a morte de Eduardo Campos, Marina Silva teve um aumento nas pesquisas, mas não o suficiente para levá-la ao segundo turno.

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