Vera Magalhães: Joaquim Levy pode ser ‘sombra’ de Paulo Guedes durante Governo Bolsonaro

  • Por Jovem Pan
  • 13/11/2018 07h52
Wilson Dias/Agência Brasil Wilson Dias/Agência Brasil Levy é visto como alguém que em cargo secundário tem também condições de ocupar um Ministério

Joaquim Levy será o presidente do BNDES e essa escolha tem algumas implicações de ordem variada para o banco, já que significa uma gestão de austeridade fiscal. Ele é um liberal de raiz e vai fazer uma gestão alinhada a de Paulo Geudes com menos gastos e direcionamento dos financiamentos do banco para áreas de tecnologia e startups.

Para a gestão do BNDES é uma notícia que está em linha com o que se espera da condução econômica por Paulo Guedes.

Joaquim Levy já foi ministro de Dilma Rousseff. Na ocasião ele era um “peixe fora d’água”, e agora é um nome grande para o cargo. Muitos apostam que ele fica como uma sombra para Paulo Guedes.

Analistas já discutiam sobre eventuais crises entre Jair Bolsonaro e seu ministro da Fazenda, e agora Levy é visto como alguém que em cargo secundário tem também condições de ocupar um Ministério.

Luiz Henrique Mandetta na Saúde é nome difícil de explicar

A simpatia pelo deputado democrata, Luiz Henrique Mandetta, de menos expressão, parece ser um nome mais difícil de explicar para compor o primeiro escalão do Governo eleito.

Parece excessivo que três deputados do DEM sejam colocados como ministros do Governo eleito.

Bolsonaro fez algo que já fez antes com Pauderney Avelino e Alberto Fraga, ambos também do DEM, e isso já gera ciumeira em torno do presidente eleito – e não está sendo bem digerido no PSL a lógica na escalação de três deputados de um mesmo partido.

Confira o comentário completo de Vera Magalhães:

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