A estratégia do terror permanente

  • Por Jovem Pan
  • 06/06/2017 11h36
ARA34. MANCHESTER (REINO UNIDO), 23/05/2017.- Cientos de personas participan en una vigilia en honor a las víctimas del ataque terrorista de ayer en Manchester (Reino Unido), hoy, martes 23 de mayo de 2017. El Reino Unido está en máxima alerta tras el atentado terrorista de ayer en el Manchester Arena al termino de un concierto de la cantante estadounidense Ariana Grande y que dejó al menos 22 personas fallecidas y cerca de 50 heridas. EFE/ANDY RAIN EFE/ANDY RAIN Cidadãos participam de vigília em honra às vítimas de atentado terrorista em Manchester

Há muitos céticos sobre a real responsabilidade do Estado Islâmico pelos atentados recentes no Reino Unido. Os que desconfiam, porém, não entendem a natureza do terrorismo de que o Estado Islâmico é centro irradiador.

Não existem mais integrantes, segundo o sentido tradicional, de um grupo terrorista. Isso morreu com Osama Bin Laden. Existe – isto, sim – uma mensagem de ódio, com métodos de aplicação do terror, difundida diariamente, cujo efeito, em ondas, conquista adeptos em todos os cantos do mundo, geralmente entre ressentidos dispostos a se sacrificar em nome do islã.

O terrorismo de 2017 não é como o de 2001. Sofisticou-se. Abriu mão do volume espetacular, das milhares de vítimas das torres gêmeas postas ao chão, pela precisão e pela frequência.

Agora é assim. Um atentado por mês, em média, com mortos de contar nos dedos. Para a estratégia do terror permanente, uma explosão potencial a cada ajuntamento, nada pode ser mais eficaz.

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