Morre ex-juiz e desembargador paulista José Jorge Tannus

  • Por Jovem Pan
  • 05/08/2015 12h30
SÃO PAULO, SP, 03.11.2014: MÔNICA BERGAMO - Ignes Tannus e José Jorge Tannus - O cineasta Tadeu Jungle e a atriz Lucy Ramos foram à estreia de “Esse Viver Ninguém me Tira”, de Caco Ciocler, no Museu da Imagem e do Som. O documentário trata da vida de Aracy Moebius de Carvalho, mulher do escritor João Guimarães Rosa, que morreu em 2011. A saga, que conta como ela ajudou judeus a fugir da Alemanha nazista, foi vista também por Caio Luiz de Carvalho, diretor do canal Arte 1, e Sophia Tess, bisneta de Aracy. (Foto: Ze Carlos Barretta/Folhapress) Ze Carlos Barretta/Folhapress José Jorge Tannus ao lado de sua esposa

Faleceu nesta terça-feira (04), aos 88 anos, o ex-juiz e desembargador paulista José Jorge Tannus. Seu corpo foi velado no cemitério do Morumbi e o sepultamento ocorreu ao meio-dia desta quarta (05).

Tannus deixa a esposa Ignes e oito filhos (Maria Aparecida, Tannus Júnior, Helena, Renata, Mônica, Fernando, Paulo de Tarso e André), além de 17 netos e um bisneto.

Joseval Peixoto homenageia o colega em seu comentário final no Jornal da Manhã. “Foi um homem sábio, grande juiz e grande desembargador”, diz.

Joseval conta ainda que conheceu Tannus desde suas “tertúlias de juventude”.

Ele cita trechos escritos por Tannus, como no poema Maratona, que diz: “Todos me dizem: perdoa, mas ninguém perdoa. Há uns caminhos que poucos conhecem e os que conhecem, poucos vão. E quando eu entro a percorrer um dos caminhos, sem querer às vezes, os seus donos ficam loucos. E, sorrindo paralelamente, todos me dizem: perdoa”.

José Jorge Tannus “foi um grande juiz, um homem de grande humanidade”, diz o colega e âncora do Jornal da Manhã, também advogado e formado em Direito pela Faculdade São Francisco.

Joseval relembra também acórdão do juiz Tannus caso no Guarujá em que o Ministério Público local queria impedir a construção de um prédio.

No texto, Tannus diz que “o ser humano também integra o mundo natural”.

“A defesa da natureza tem que levar em consideração de que o homem precisa de viver”, afirma o acórdão.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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