Nêumanne diz que emprego dos metroviários é “muito garantido” e TRT não deve voltar atrás com multa

  • Por Jovem Pan
  • 11/06/2014 15h32

Nêumanne, será possível manter a decisão de Geraldo Alckmin de demitir os 42 metroviários grevistas, e com isso acabar com a greve e a ameaça permanente da categoria sobre a população da grande São Paulo?

Nós estamos acostumados a essa chantagem. Os metroviários de São Paulo fazem greve paralisando a cidade, impedindo que o trabalhador circule, que vá de casa para o trabalho e vice-versa, ou por lazer, ou pro hospital, ou pro médico, ou pra cumprir qualquer outra obrigação, ou pra escola, etc.

Conseguem (os metroviários), para voltar a trabalhar, privilégios que, segundo disse aqui na Jovem Pan o desembargador Rafael Pugliese, os maiores privilégios de aumento de condições de trabalho do Brasil inteiro. Quando o governador resolve agir contra o abuso evidente, porque o abuso também atinge essa politização da greve dos metroviários em ano de eleição e a sua disposição em minar o governo e a gestão estadual.

Então se ameaça novamente com a perspectiva de um novo movimento. Paulo Pasin, que é o líder dos metroviários no Brasil, entrou numa discussão com o governador Alckmin. O governador disse que haverá metrô e circulação no 1° dia da Copa do Mundo, na quinta-feira, até porque tem o jogo do Brasil no Itaquerão, enquanto o líder disse que os metroviários pararão se os demitidos não forem readmitidos.

É a velha ladainha, né? A cantiga da perua é uma só no Brasil desde sempre: faz greve, você volta a trabalhar e depois faz uma greve pra exigir que os que foram demititos por causa da greve voltem a trabalhar, sejam readmitidos. Entre os vários privilégios que os metroviários têm, um é que o emprego é muito garantido, por isso essa demissão os abala, só que você fazer disso um novo cavalo de batalha é realmente de um cinismo aterrador.

O mesmo Pugliese informou que não há como recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho para que o sindicato reaveja bens que estão sendo tomados pela Justiça para que sejam pagas as multas pelo descumprimento da ordem Judicial. O descumprimento de Ordem Jucidial é um desafio a autoridade e precisa ser punido. A multa precisa ser paga. É fazer com que o Tribunal não continue perdoando como sempre faz as multas cobradas aos sindicatos que infringem a Lei e que violam o princípio fundamental do Estado democrático de direito, que é a obediência a ordem do Juiz.

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