Odebrecht se vê no meio de um tabuleiro de War da corrupção mundial
No mesmo dia em que selou inédito acordo de leniência com três países, a Odebrecht se viu no meio de um tabuleiro de War da corrupção mundial, avalia a comentarista Vera Magalhães.
Em acordo de delação premiada firmado com autoridades norte-americanas, a Odebrecht e uma de suas subsidiárias, a Braskem, admitiram ter pago mais de US$ 1 bilhão, cerca de R$ 3,3 bilhões, em propina a funcionários do governo em 12 países, entre eles o Brasil, seus representantes e partidos políticos.
No acordo firmado com autoridades brasileiras, norte-americanas e suíças, a Odebrecht e a Braskem, braço da empreiteira que atua no setor petroquímico, se declararam culpadas por várias fraudes e concordaram em pagar uma multa total de pelo menos US$ 3,5 bilhões em penas globais para resolver o que é considerado o maior caso de suborno estrangeiro na história.
“A divulgação do documento dá uma nova dimensão ao escândalo”, diz Vera Magalhães. “É mais um capítulo na estarrecedora história da corrupção brasileira”, completa.
Confira o comentário completo:
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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