Os mambembes argumentos da defesa de Lula frente à delação de Odebrecht

  • Por Jovem Pan
  • 09/03/2017 11h55 - Atualizado em 04/04/2017 16h30
EFE/Ricardo Nogueira - 04/04/16 EFE - Lula - Luiz Inácio Lula da Silva

A aproximação dos depoimentos de Lula à Justiça de Curitiba e do Distrito Federal já havia abalado o equilíbrio do ex-presidente e seu bando de advogados.

Agora, as revelações feitas pelos executivos da Odebrecht, sobretudo as contadas pelo ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, tiraram de vez o equilíbrio mental da turma encastelada no Instituto Lula.

Só isso explica os dois argumentos apresentados por eles:

Diz a defesa do ex-presidente: “a Petrobras não pode ser considerada vítima do petrolão, pois, para a ocorrência dos casos de corrupção, teriam concorrido diretores, gerentes e outros funcionários. Por isso, a empresa também possui responsabilidade no esquema criminoso”.

Como se Lula, com a ajuda de Dilma, não tivesse nomeado todos os diretores, gerentes e funcionários envolvidos nesse grande esquema de corrupção.

O segundo argumento, ainda mais patético, pretende revidar a descoberta de que é Lula o “Amigo” ou “Amigo de EO” (Emílio Odebrecht) que aparece nas planilhas do departamento de propinas da empreiteira.

“O presidente jamais teve o apelido de amigo. Se alguém eventualmente se referiu a ele dessa forma, isso ocorreu sem o seu conhecimento e consentimento”, diz trecho da nota.

Como se os atingidos pela lista tivessem consentimento ais apelidos “Feio”, “Muito Feio”, “Angorá”, Boca Mole” e “Italiano”.

Se Lula não apresentar álibis menos mambembes, ele estará cada vez mais próximo de uma cela vizinha à de José Dirceu e cada vez mais longe do gabinete presidencial em 2018.

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