Os mambembes argumentos da defesa de Lula frente à delação de Odebrecht
A aproximação dos depoimentos de Lula à Justiça de Curitiba e do Distrito Federal já havia abalado o equilíbrio do ex-presidente e seu bando de advogados.
Agora, as revelações feitas pelos executivos da Odebrecht, sobretudo as contadas pelo ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, tiraram de vez o equilíbrio mental da turma encastelada no Instituto Lula.
Só isso explica os dois argumentos apresentados por eles:
Diz a defesa do ex-presidente: “a Petrobras não pode ser considerada vítima do petrolão, pois, para a ocorrência dos casos de corrupção, teriam concorrido diretores, gerentes e outros funcionários. Por isso, a empresa também possui responsabilidade no esquema criminoso”.
Como se Lula, com a ajuda de Dilma, não tivesse nomeado todos os diretores, gerentes e funcionários envolvidos nesse grande esquema de corrupção.
O segundo argumento, ainda mais patético, pretende revidar a descoberta de que é Lula o “Amigo” ou “Amigo de EO” (Emílio Odebrecht) que aparece nas planilhas do departamento de propinas da empreiteira.
“O presidente jamais teve o apelido de amigo. Se alguém eventualmente se referiu a ele dessa forma, isso ocorreu sem o seu conhecimento e consentimento”, diz trecho da nota.
Como se os atingidos pela lista tivessem consentimento ais apelidos “Feio”, “Muito Feio”, “Angorá”, Boca Mole” e “Italiano”.
Se Lula não apresentar álibis menos mambembes, ele estará cada vez mais próximo de uma cela vizinha à de José Dirceu e cada vez mais longe do gabinete presidencial em 2018.
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