Ou a gente acaba com esses malandros ou eles acabam com o Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 09/09/2016 08h34 - Atualizado em 31/07/2017 10h37
Divulgação Divulgação STJ - Superior Tribunal de Justiça - DIV

O Presidente do Senado, Renan Calheiros, defende a desvinculação entre os salários dos ministros do STF e os das demais carreiras do serviço público.

O senador avalia que essa ligação prejudica a administração como um todo, pelo impacto que tem no bolso do cidadão.

Quando há um reajuste salarial para os ministros do Supremo, pelo efeito-cascata, o mesmo percentual é aplicado às demais carreiras.

O Senado discute aumento salarial dos membros do STF de pouco mais de 16 por cento, passando de 33 mil e 700 reais para 39 mil e 200 reais, em janeiro.

No jornal da manhã desta sexta-feira (09), o historiador Marco Antonio Villa analisou o hollerith de um ministro do STJ. Em um único mês, ele recebeu um salário bruto de R$ 118.412,27. O problema, segundo  Villa, está no fato de que boa parte desse dinheiro entra como “vantagens eventuais” e “indenizações”. “Sabe quais são os descontos que ele recebeu? R4 16 mil. Tem uma sacanagem, o imposto de renda só incide sobre o salário. Eles são malandros”, diz.

O salário líquido, então, do ministro foi de R$101.474,35. “A lei vale pra ele? ou ele é especial”, questiona Villa.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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