Para não constranger Renan, Planalto quer adiar julgamento no STF
O Palácio do Planalto costura nos bastidores uma tentativa de adiamento do julgamento da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) impetrada pela Rede no STF. A ação questiona se um réu em ação por crime comum pode ocupar um cargo que o coloque na linha sucessória da Presidência.
De forma a não “melindrar” Renan Calheiros para que este não crie obstáculos para a votação da PEC do teto de gastos no Senado, o Governo realiza discussões para adiar o julgamento marcado para esta quinta-feira (03).
Renan ainda não é réu, mas responde a oito inquéritos e uma denúncia no Supremo Tribunal Federal. A presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, já afirmou que não quer adiar o julgamento.
O relator da ADPF, ministro Marco Aurelio Mello alegou que houve tempo suficiente para a análise do processo e que o adiamento prejudicaria o andamento no Supremo.
Com os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski em viagens, outros ministros podem alegar falta de quórum para julgar o caso. Mas Vera Magalhães destaca que “a presidente do STF vai fazer força para que o julgamento ocorra”.
Confira:
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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