Paralisação tem nome: a greve do PT

  • Por Carlos Andreazza/Jovem Pan
  • 15/03/2017 10h10
BRA105. BRASILIA (BRASIL), 13/03/2017.- El expresidente de Brasil Inácio Lula da Silva participa en la apertura del seminario del congreso de la Confederación Nacional de Trabajadores de la Agricultura (Contag) hoy, lunes 13 de marzo de 2017, en Brasilia (Brasil). Lula ignoró hoy la declaración que deberá hacer este martes ante un juez como reo y asistió a un congreso campesino con duras críticas al Gobierno de Michel Temer y casi en plan de "candidato". EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves Lula - EFE

Meu recado hoje será breve, ouvinte… Combinada às manifestações convocadas pelos sindicatos petistas – e peço perdão por essa redundância -, a greve de hoje, que tem pretensão de ser geral, tem agenda político-eleitoral e é um serviço, ou melhor, está a serviço dos interesses do PT.

Não à toa Lula discursará na Paulista. Ele está em campanha. Não importa se no velório da mulher, no tribunal ou na rua: ele está em campanha. E leva tudo que houver no caminho consigo. Tudo vira foto.

A combinação de manifestações e greve tem método: consciente ou não da manipulação, quem participar dos movimentos hoje fará o jogo do PT. As demandas do dia podem conter o protesto contra as reformas previdenciária e trabalhista, mas lá estão também, simplesmente, pedidos singelos, modestos, como os pela saída do presidente Temer e por eleições diretas… Uma aposta na bagunça. Na anarquia, Nada mais, nada menos. Esta greve tem nome: é a greve do PT.

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