Rio e ES são diferentes, mas iguais em descaso com a segurança pública

  • Por Jovem Pan
  • 15/02/2017 11h46
BRA10. RÍO DE JANEIRO (BRASIL), 10/02/2017.- Familiares de policías militarizados se concentraron hoy, viernes 10 de febrero de 2017, frente al cuartel de la Policia Militar en la zona norte de Río de Janeiro (Brasil), en el barrio Olaria y otros en las afueras de varios cuarteles de Río de Janeiro, para manifestarse por mejores condiciones salariales y de trabajo de los efectivos. La protesta comenzó de manera pacífica en las primeras horas de la mañana durante el cambio de turno en algunos batallones de la Policía Militarizada, como los de Frei Caneca, en el centro de la ciudad; Olaría y Tijuca (norte). EFE / Marcelo Sayão EFE / Marcelo Sayão Familiares de PMs do Rio de Janeiro protestam por melhores condições do lado de fora de quarteis

Não importa se bem ou mal gerido, não há Estado brasileiro em que a segurança pública seja prioridade. Vejamos os casos do Espírito Santo e Rio de Janeiro.

No Espírito Santo, Estado cujas contas estão em dia e onde há esforço para não se violar a lei de responsabilidade fiscal, a PM, no entanto, recebe o 24º salário entre as 27 unidades da federação. Um caso em que a austeridade é mais austera coma segurança pública, o que evidencia que não basta ser bom administrador se não houver compreensão estratégica sobre o que seja prioridade.

No Rio, Estado cujas contas não fecham, em que os salários estão atrasados e a lei de responsabilidade fiscal é desrespeitada declaradamente, nem a gastança enlouquecida foi capaz de priorizar a segurança pública e dotar a Polícia Militar de condições de subsistir sem a ilha da fantasia de Sérgio Cabral. Um caso em que a irresponsabilidade é mais irresponsável com a segurança pública e evidencia, portanto, a vala em que uma péssima gestão pode jogar o que deveria ser prioritário. Na virtude ou na desgraça, em qualquer dos casos a segurança vem na rabeira.

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