Leila ajuda a trazer Deyverson, mas ainda confia em Borja: “certeza que vai dar certo”
Caberá à Crefisa, empresa presidida por Leila Pereira, bancar os R$ 18 milhões da contratação de Deyverson pelo Palmeiras. Pedido pessoal do técnico Cuca, o jogador de 26 anos chega para ocupar a mesma posição de Miguel Borja, atacante que também foi contratado pela principal patrocinadora alviverde. Sinal de que houve um erro na primeira aquisição? Para Leila Pereira, não.
Em participação exclusiva no Jovem Pan no Mudo da Bola do último sábado – ou seja, antes da contratação de Deyverson –, a empresária defendeu Borja. Tudo bem, admitiu que uma compra como a do colombiano, que movimentou mais de R$ 30 milhões, é sempre arriscada, mas disse ter a certeza de que ele irá dar certo no clube alviverde – no momento da declaração de Leila, o nome mais comentado para ocupar a mesma posição de Borja era o de Diego Souza.
“Quando contribuímos para a aquisição de um jogador, sabemos que pode ser que dê certo, como poder ser que não dê. É um risco. A gente contribuiu (para a contratação do Borja) com a certeza de que, naquele momento, aquela era a melhor opção para o Palmeiras. O Borja era unanimidade. Nas minhas redes sociais, vocês não têm noção do quanto me pediam esse jogador. E eu confio no presidente e no diretor de futebol. Não tenho medo (que seja um fracasso), porque tenho certeza que ele vai dar certo”, afirmou Leila.
E Lucas Barrios?
A presidente da Crefisa também falou sobre Lucas Barrios. O atacante paraguaio foi o primeiro grande reforço bancado pela patrocinadora para o Palmeiras, em 2015. Menos de dois anos depois, no entanto, o jogador, que não agradou em São Paulo, foi negociado com o Grêmio, clube no qual não para de fazer gols. Ao contrário do que se poderia imaginar, Leila não se mostrou incomodada com essa situação. “Eu fico feliz de o Barrios estar bem no Grêmio. Comprova que a contratação dele não foi um erro”.
Milhões e mais milhões
Só em reforços, a Crefisa já gastou mais de R$ 120 milhões com o Palmeiras em 2017. Além deste valor, a empresa ainda vai pagar, até o fim da temporada, mais R$ 72 milhões (R$ 6 milhões por mês) ao clube pelo contrato de patrocínio assinado em janeiro. No ano que vem, este valor deve chegar aos R$ 78 milhões.