Fernando Segovia toma posse e fala sobre disputa de poder entre PF e MPF: quem tem razão?

  • Por Jovem Pan
  • 20/11/2017 22h03
Reprodução/TV Globo O diretor pregou uma nova relação da PF com o Ministério Público Federal. As duas corporações vem tendo divergências nos últimos anos
O novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, tomou posse oficialmente nesta segunda-feira.
Em seu discurso, no Ministério da Justiça, ele admitiu haver “um vendaval” de dúvidas sobre os rumos da instituição, mas disse que as grandes operações que miram políticos, entre eles o presidente Michel Temer, vão continuar.
Em outro momento, o diretor pregou uma nova relação da PF com o Ministério Público Federal. As duas corporações vem tendo divergências nos últimos anos.
Um dos pontos de atrito é a possibilidade de policiais fecharem acordos de delação premiada com investigados, caso que está sendo analisado pelo Supremo. De acordo com Segóvia, o único que ganha com esses embates é o “crime organizado”.
Prestigiaram a solenidade o presidente Michel Temer, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, e o vice-presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli.
No 3 em 1 desta segunda-feira, 20, Patrick Santos mediou um debate sobre o assunto entre Vera Magalhães, Carlos Andreazza e Marcelo Madureira.
Vera criticou dois pontos: a presença de Temer na solenidade e a parte do discurso em que Segovia diz que “uma mala nem sempre comprova um crime”. Andreazza entendeu que essa discussão sobre a mala significa o seguinte: é a Polícia Federal dizendo que o Ministério Público investiga mal e o que ela queria era ter conduzido a investigação. Já Madureira fez uma reflexão e afirmou que, muitas vezes, a gente se ocupa muito em criticar ‘esses caras em detalhezinhos e isso só ajuda a bandidagem’.

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