Programa do PSDB defende “choque de capitalismo”: qual o impacto do documento?

  • Por Jovem Pan
  • 28/11/2017 19h43
Tânia Rêgo/Agência Brasil Tânia Rêgo/Agência Brasil O programa foi elaborado pelo Instituto Teotônio Vilela, com aval de tucanos importantes, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
O PSDB apresenta nesta terça-feira um documento que servirá de base para a campanha presidencial de 2018.
Intitulado “Gente em primeiro lugar: o Brasil que queremos”, o texto defende um “choque de capitalismo” no país, as reformas da Previdência e tributária, as privatizações e a redução da máquina pública. Fala ainda em dobrar a renda per capita em 20 anos.
O programa foi elaborado pelo Instituto Teotônio Vilela, com aval de tucanos importantes, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
No documento, o PSDB afirma que o Estado não deve ser “nem máximo, nem mínimo”, pois isso seria um falso dilema. Para os tucanos, o Estado “tem de ser musculoso e eficiente”.
A legenda faz ainda acenos à esquerda ao tratar sobre “justiça fiscal”, “compromissos sociais” e sugerir que “o acesso dos mais ricos a serviços públicos gratuitos precisa ser reavaliado”.
Na política, o partido se mantém como parlamentarista, mas incorpora ao programa o voto facultativo no modelo distrital misto.
No 3 em 1 desta terça-feira, 28, Carlos Aros mediou debate sobre o assunto entre Vera Magalhães, Carlos Andreazza e Marcelo Madureira.
Vera foi enfática ao dizer que esse é um documento sobre o nada. Andreazza também criticou o programa ao chamá-lo de manifesto ‘nem nem’. Já Madureira saiu em defesa dos quadros tucanos e disse que se tem um partido que pode fazer propostas, esse é o PSDB.
 
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