Barbosa participa de fórum na Suíça com o desafio de atrair investimentos

  • Por Jovem Pan
  • 19/01/2016 08h03
Lula Marques / Agência Nelson Barbosa

 O Brasil terá dificuldade em passar uma imagem mais positiva no Fórum Econômico Mundial, que começa nesta quarta-feira (20/01), em Davos, na Suíça. A presidente Dilma Rousseff não participará do evento, que deve reunir cerca de 2.500 lideranças de governo, empresas e instituições. O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, será o responsável por chefiar a delegação brasileira que participará do encontro.

O economista Cláudio Frischtak avalia que a equipe econômica terá que usar de estratégias para atrair investimentos ao país: “Não sei exatamente como eles vão fazer a venda, mas tem que ser uma venda calcada, em primeiro lugar, no tamanho do mercado, em segundo no fato dos ativos estarem baratos e, em terceiro, talvez apontar em uma direção que está pouco clara, de uma saída da nossa crise econômica”.

O presidente da Sobeet, Sociedade Brasileira de Estudos Transnacionais e Globalização, Luís Afonso Lima, diz que o ambiente internacional é desfavorável aos emergentes. Em entrevista a Denise Campos de Toledo, ele destaca que a ausência da reforma fiscal no Brasil também limita os investimentos: “A atração do investimento direto para o Brasil é algo muito mais desafiador do que foi nos últimos anos. O Brasil vai ter muito mais dificuldade em atrair investimentos em 2016”.

Desde que chegou ao Palácio do Planalto, em janeiro de 2011, a presidente só foi uma vez, em 2014, ao encontro em Davos, na Suíça. No ano passado, por exemplo, Dilma Rousseff trocou sua participação pela posse do presidente boliviano, Evo Morales, em La Paz.

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