Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta terça-feira (25/10/2016)

  • Por Jovem Pan
  • 25/10/2016 14h20

Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta terça-feira (25) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo falou sobre as invasões no Paraná, que acabou com a morte de um estudante. Saiba mais no editorial completo.

Outros destaques do programa foram:

CAPITA – Morreu, aos 72 anos, o ex-jogador da seleção brasileira Carlos Alberto Torres, o Capita, campeão mundial em 1970. Ele sofreu um infarto nesta terça. O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, declarou luto oficial de três dias. Todas as partidas das competições organizadas pela CBF terão 1 minuto de silêncio. O corpo será velado na sede da entidade máxima do futebol brasileiro. O horário da cerimônia ainda não foi confirmado.

POLÍCIA DO SENADO – Uma fonte ligada à Associação da Polícia do Congresso Nacional, a APCN, afirma que a Operação Métis teria sido motivada por uma vingança pessoal. Os policiais legislativos Paulo Igor Bosco de Silva, responsável por delatar ao MPF as varreduras em escutas telefônicas ligadas a senadores, e Carlos André Ferreira Alfama, que confirmou a versão como testemunha, afirmam ter prestado depoimento por discordarem dessa política anti-grampos. A APCN, no entanto, diz que eles só fizeram a denúncia por estarem respondendo a um processo administrativo disciplinar, um PAD, sob a acusação de dar aulas em um cursinho preparatório para concursos em horário em que deveriam dar expediente no Senado. A abertura desse PAD teria motivado o agente Silva a denunciar o diretor da Polícia Legislativa, Pedro Ricardo Carvalho, que foi preso na sexta.

CARVALHO X PRESO – O juiz Italo Fioravanti Mendes negou um pedido de habeas corpus para o diretor da Polícia do Senado, Pedro Carvalho, preso na Operação Métis, na última sexta. O autor da solicitação foi o próprio Senado, por meio do advogado da Casa, Alberto Cascais, que argumentou que não houve atuação ilegal de Carvalho e disse que todas as varreduras realizadas fazem parte das atribuições da Polícia do Senado.

CÁRMEN X RENAN – A presidente do STF Cármen Lúcia reagiu aos ataques feitos pelo senador Renan Calheiros ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do DF, responsável por autorizar a Operação Métis. Em sessão, Cármen exigiu respeito ao Judiciário e declarou que, a cada agressão a um juiz, ela própria se sente agredida. Ontem, ao criticar a operação, Renan disse que a PF utiliza métodos fascistas por ordem de um “juizeco de primeira instância”.

ASSOCIAÇÕES X RENAN – Associações de juízes federais também reagiram às declarações do presidente do Senado Renan Calheiros. O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, Roberto Veloso disse ter recebido “com perplexidade” os “termos chulos” usados pelo peemedebista. Newton Pereira Ramos Neto, presidente da Associação dos Juízes Federais da 1ª Região, afirmou que “uma manifestação dessa natureza de um representante de um Poder constitui um atentado ao Estado democrático de direito”.

MAIA X REAÇÃO – O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, classificou como “equivocada” a decisão do juiz Valisney Souza de Oliveira de autorizar a Operação Métis. O deputado ressaltou que a decisão deveria ter partido do STF e não da primeira instância. Maia também criticou o comportamento do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, no caso: “O ministro da Justiça é um dos melhores quadros que o governo tem (…) mas acho que na sexta-feira ele discutiu mérito”.

RENAN X TEMER – Renan Calheiros pedirá a Michel Temer uma “reunião de emergência” com os chefes dos três Poderes. Ele quer discutir a ação da PF que prendeu policiais legislativos e outros casos em que considera ter havido abuso de poder. Segundo a coluna Painel, da Folha, Temer deve convidar a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

DELAÇÃO X ODEBRECHT – A edição desta terça do jornal O Globo estampa em sua capa que Marcelo Odebrecht e outros 50 executivos do grupo baiano fecharam o acordo de delação premiada na Lava Jato. Segundo Reinaldo Azevedo, o acordo ainda não foi fechado. Apenas se avançou uma etapa: está definido o tema de cada um dos possíveis delatores e as eventuais penas caso o acordo se realize.

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