Presidente do Palmeiras relembra troca Roger-Felipão: ‘Não estávamos com espírito de campeão’

  • Por Jovem Pan
  • 19/10/2018 16h01 - Atualizado em 19/10/2018 18h57
Cesar Grecco/Agência Palmeiras/Divulgação Maurício Galiotte optou por repatriar Luiz Felipe Scolari e se deu bem

Vice-campeão paulista, dono da melhor campanha da primeira fase da Libertadores, sexto colocado no Campeonato Brasileiro… Quando foi demitido do comando técnico do Palmeiras, em julho, Roger Machado tinha bons predicados à frente da equipe alviverde. Mesmo assim, porém, não resistiu a uma derrota para o Fluminense no Rio de Janeiro e caiu com um respeitável aproveitamento de 68%.

O escolhido para substituí-lo foi Luiz Felipe Scolari, técnico com características distintas das do antecessor. O trauma do 7 a 1 e os três anos na China levantaram suspeitas a respeito da repatriação do treinador de 69 anos, mas, três meses depois, todas elas caíram por terra. Sob o comando de Felipão, afinal, o Palmeiras ganhou padrão de jogo, assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro e está na semifinal da Libertadores.

A mudança, hoje, justifica-se. Na ocasião, porém, foi bastante criticada. Por que a troca foi feita? Em entrevista exclusiva ao Esporte em Discussão desta sexta-feira, na Rádio Jovem Pan, o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, explicou. Segundo o mandatário, sob o comando de Roger, o time alviverde não tinha “espírito de campeão”.

“O trabalho do Roger tem números positivos no início do ano, mas o fato foi o seguinte: nós temos um grande grupo, um ótimo elenco, porém, não estávamos com espírito de campeão. Temos talvez a melhor estrutura, uma situação muito bacana dentro do futebol brasileiro… Eu precisava de alguém quer fosse o melhor no comando técnico e mudasse o perfil. Foi essa a minha decisão”, afirmou.

“Naquele momento, eu pensei imediatamente no Felipão, não tive dúvidas… O nosso objetivo era trazer um técnico vencedor, com grande currículo, que tivesse o respeito da torcida. Sem falar, é claro, na estrutura que ele trouxe com o Paulo Turra e o Carlos Pracidelli (auxiliares). Estamos muito felizes. O Felipão está motivado, e o vestiário está totalmente comprometido. Eu acho que é isso que precisávamos para poder disputar os títulos”, finalizou.

Confira no vídeo abaixo!

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