Ex-secretário defende nova meta e diz que situação no País não é emergencial

  • Por Jovem Pan
  • 25/05/2016 10h20
Plenário durante sessão conjunta do Congresso Nacional destinada à apreciação de 24 vetos, 2 projetos de resolução e do PL (CN) 1/2016, que altera a meta fiscal de 2016. À mesa: presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL); secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho; deputado Silvio Costa (PTdoB-PE); à tribuna, senador Romero Jucá (PMDB-RR) Foto: Roque de Sá/Agência Senado Jane de Araújo / Agência Senado Votação da meta fiscal (25/05/16)

 O economista e ex-secretário de Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, Raul Velloso, afirmou à Jovem Pan que o Congresso agiu bem ao aprovar a nova meta fiscal do governo: “É uma situação emergencial. Não consigo imaginar outro tipo de coisa que eles poderiam fazer em um primeiro momento. Quando a economia voltar à normalidade, teremos uma trajetória definida. Foram medidas (do governo) que permitirão reduzir um pedaço da dívida sem interferir nas contas normais”.

Sobre a ausência de cortes severos no orçamento, Velloso explica que a situação pede o retorno à normalidade, mas não se trata de uma emergência: “Não estamos em nenhuma emergência externa, podemos ter uma emergência fiscal, mas falta de liquidez, que é externa ou uma alta do dólar não, algo que nos forçasse a tomar medidas heroicas, extremas, só para dar uma satisfação a quem nos forneceu os dólares, como acontecia quando recorríamos ao FMI”.

Velloso também criticou a ação da oposição durante a votação da meta fiscal: “Eu testemunhei a ação da atual oposição. É predatória, só lutam para travar qualquer tipo de medida para recolocar as coisas em ordem”.

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