Exército reforça combate ao mosquito da dengue e foca na zona oeste de SP

  • Por Jovem Pan
  • 19/01/2016 08h23
SP - AEDES AEGYPTI/SP/EXÉRCITO - GERAL - Soldados do Exército brasileiro iniciam trabalhos de prevenção ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, no bairro da Freguesia do Ó, na zona norte de São Paulo, nesta segunda-feira, 18. Cem soldados vão ajudar agentes de saúde da Prefeitura a entrarem na casa das pessoas para detectar focos da doença e prevenir a atuação do mosquito. O número de militares é o dobro do efetivo empenhado em 2015. 18/01/2016 - Foto: MARCO AMBROSIO/ESTADÃO CONTEÚDO MARCO AMBROSIO / ESTADÃO CONTEÚDO Exército combate o Aedes aegypti em São Paulo (Agência Estado)

 O Exército brasileiro age em São Paulo para ajudar no combate ao mosquito que transmite dengue, chikungunya e zika vírus. Foram alocados 1.000 homens para o estado e 100 para a capital. O pedido antecipado de ajuda pela Prefeitura levou em conta a previsão de 250 mil casos de dengue em 2016, mais do que o dobro do registrado no ano passado.

Segundo o coronel Giovani Puppio, oficial de operações do comando militar do sudeste, os soldados vão auxiliar a entrada dos agentes de saúde nas residências, especialmente nos bairros de Pirituba e Freguesia do Ó, onde houve maior incidência de casos: “O ponto principal, tanto do Exército quanto da Polícia Militar, é a credibilidade na abordagem de uma residência, para que o morador tenha consciência da seriedade e da importância de ele abrir as portas para a inspeção”.

O secretário de saúde, Alexandre Padilha, explica que reforçar a fiscalização em focos de proliferação crônicos é uma das estratégias nas ações de 2016: “Com esse time, neste primeiro momento, vamos continuar concentrando as visitas nas casas de pessoas que tiveram dengue em 2015 para ver se elas mudaram os hábitos. Infelizmente muita gente continua com o foco do mosquito dentro de casa. E também nos bairros próximos onde surgem novos casos de dengue”.

Os militares devem atuar na cidade até o final de fevereiro. A segunda fase da atuação acontece entre abril e junho. Desta vez, São Paulo não precisará abrir os cofres municipais para ter soldados à disposição na cidade no combate ao mosquito. Isso porque em dezembro, o Governo Federal ofereceu o efetivo do Exército voluntariamente para evitar o contágio generalizado de zika vírus em todo o território nacional.

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