Irmão de dentista morto por pichadores em SP trabalha em “investigação paralela”

  • Por Jovem Pan
  • 11/08/2016 07h21
SP - MORTE/DENTISTA - GERAL - Reprodução de foto de Adolfo Gabriel de Souza, de 38 anos, suspeito de integrar o grupo de pichadores que espancou até a morte o dentista Wellinton Silva, na madrugada do sábado (06), na Zona Norte de São Paulo. A Justiça decretou a prisão temporária de Adolfo Gabriel. Ele seria o dono do carro que os pichadores usavam na noite do crime. 09/08/2016 - Foto: HÉLIO TORCHI/REPRODUÇÃO/SIGMAPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Hélio Torchi/Estadão Conteúdo Adolfo Gabriel de Souza

Suspeito de ter participado do assassinato de um dentista, no último fim de semana, na Zona Norte de São Paulo, se entregou à polícia. Adolfo Gabriel de Souza, 38 anos, dono do carro utilizado na noite do crime, chegou ao Distrito Policial de Pirituba, na noite desta quarta-feira (10), acompanhado da advogada. Ninguém se manifestou.

Ele prestou depoimento, que se estendeu pela madrugada, e foi levado ao DP de Santa Cecília no centro da capital. Outros três suspeitos por participação no assassinato de Wellinton Silva tiveram o pedido de prisão decretado pela Polícia Civil. Até agora cinco dos seis suspeitos foram identificados.

O dentista foi assassinado por um grupo de pichadores na madrugada do último sábado (06) em uma área próxima a casa dele no Jardim Marisa. Ele e o pai foram agredidos pelo bando depois da casa em que moram ter sido alvo dos criminosos.

Para agilizar na idenficação dos criminosos, o irmão do dentista, o empresário Willian Silva, trabalha em uma investigação paralela e tem repassado as informações à polícia.

“Nessa investigação paralela, a gente tentava, mesmo eu mexendo com trâmites do meu irmão do sepultamento, pela quantidade de pacientes que ele tinha. Cerca de 2,5 mil fichas, e ao todo ao menos 10 mil pessoas ligadas ao meu irmão, falamos que estamos prontos para passar informações”, disse.

O irmão da vítima afirma ainda que conseguiu relacionar as pichações na parede da casa com a aparência de pessoas que buscou nas redes sociais.

O delegado do 33º DP da Capital, em Pirituba, não divulgou a identidade dos investigados, seriam dois homens e uma mulher.

Confira a reportagem de Tiago Muniz:

*Informações do repórter Felipe Palma

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