A pedido da PGR, Polícia Federal faz buscas no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima

  • Por Jovem Pan
  • 16/10/2017 06h59 - Atualizado em 16/10/2017 12h50
Lúcio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados Lúcio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados Lúcio Vieira Lima é irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso por tempo indeterminado

A Polícia Federal (PF) fez buscas no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão de Geddel Vieira Lima, na manhã desta segunda-feira (16) em Brasília. A ação, que durou quatro horas, ocorreu após pedido da Procuradoria-Geral da República acatado melo ministro do STF Edson Fachin.

Servidores do Congresso Nacional que viram os policiais federais deixando o prédio disseram que eles levavam malas e malotes com material apreendido.

Mesmo depois da saída dos policiais federais, o gabinete do parlamentar permaneceu fechado e não se sabe se ele está em Brasília, Salvador ou em outra cidade.

Policiais bloqueiam o andar onde fica o gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima, de número 612 no Anexo 4 da Câmara. A ação ocorre a pedido da Procuradoria-Geral da República (Marcelo Camargo/Agência Brasil).

Além do gabinete na Câmara, a PF verificou imóvel que Lúcio tem em Brasília e um apartamento que ele e seu irmão Geddel possuem em Salvador (BA).

Lúcio Vieira Lima é irmão do ex-ministro e ex-deputado Geddel Vieira Lima, preso por tempo indeterminado na Papuda após ter R$ 51 milhões apreendidos durante investigações em um imóvel ligado a ele.

A PF investiga se Lúcio Vieira Lima é ligado ao “tesouro” encontrado no apartamento de Salvador. Em 13 de setembro, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, remeteu o caso ao Supremo pois verificou a existência de “sinais de provas que podem levar ao indiciamento” do deputado.

De acordo com a Polícia Federal, o apartamento foi emprestado a Lúcio vieira Lima, mas era usado por seu irmão Geddel.

Divulgação/Polícia Federal

Maços de dinheiro encontrados em malas em apartamento em Salvador pela Polícia Federal que seria usado por Geddel Vieira Lima (Divulgação/Polícia Federal)

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