Após ciclone, cerca de 15 mil pessoas aguardam resgate em áreas inundadas no sudoeste africano

  • Por Jovem Pan
  • 22/03/2019 07h06 - Atualizado em 22/03/2019 08h00
EFE O ministro do Meio Ambiente de Moçambique, Celso Correia, alertou que as quase 15 mil pessoas ilhadas em meio a inundação precisam ser socorridas com urgência

Cerca de quinze mil pessoas ainda aguardam resgate em zonas inundadas, depois da passagem do ciclone Idai, que deixou mais de 400 mortos em Moçambique, Zimbábue e Malaui.

Nesta quinta-feira (21), agentes de resgate ampliaram as ações de resgate de sobreviventes, principalmente na cidade portuária de Beira, que ficou destruída. Helicópteros estão sendo usados para retirar pessoas dos tetos de casas e de topos de árvores.

O ministro do Meio Ambiente de Moçambique, Celso Correia, alertou que as quase 15 mil pessoas ilhadas em meio a inundação precisam ser socorridas com urgência. Ele já havia indicado que uma área de 100 quilômetros de extensão continua debaixo de água. No país, foram confirmadas mais de 200 mortes.

Já no Zimbábue, o número de óbitos chegou a 100, mas autoridades acreditam que esse número pode aumentar. No Malaui, há pelo menos 150 mortos.

A Organização das Nações Unidas já aprovou a liberação de cerca de R$ 75 milhões para ajudar as vítimas do ciclone Idai. Já a União Europeia anunciou apoio equivalente a R$ 15 milhões para os países afetados.

O ciclone se formou no Oceano Índico e, de acordo com o Programa Mundial de Alimentos da ONU, afetou, pelo menos, 1,6 milhão de pessoas.

*Informações do repórter Matheus Meirelles

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