Audiência no Senado debate presença de professores armados nas escolas
O debate das políticas de combate à violência chega até ao armamento de professores
Após o massacre em escola de Suzano, o debate das políticas de combate à violência chega até ao armamento de professores. Em uma audiência pública no Senado, o senador Marcos do Val (Cidadania-ES) lembrou Columbine, nos Estados Unidos, e defendeu o modelo de repressão para neutralizar franco atiradores.
O senador entende que não há tempo de resposta necessários das autoridades policiais, daí o modelo de armar professores e demais funcionários de escolas – algo prontamente rebatido pelo senador, Alessandro Vieira, do mesmo partido.
O diretor de Estratégia Política do movimento Todos pela Educação, João Marcelo Borges, condenou a utilização das armas.
O senador Wellington Fagundes (PR-MT) apresentou um projeto que impõe o controle eletrônico de entrada nas escolas, instrução à comunidade sobre procedimentos de segurança e simulações de emergência.
Já Flávio Arns (REDE-PR) aprovou no Senado uma proposta para atendimento por profissionais de psicologia e serviço social aos alunos das escolas públicas de educação básica.
*Informações do repórter Marcelo Mattos
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