Autoridades estudam maneiras para coibir roubo de cargas e rastrear produtos com uso de tecnologia

  • Por Jovem Pan
  • 26/06/2018 07h23
Vladimir Platonow/Agencia Brasil Roubo de carga A ideia é que o consumidor tenha a disposição nos próximos anos um aplicativo de celular que identifique se a peça vendida foi roubada ou não

As autoridades querem chamar a atenção dos consumidores para coibir o roubo de cargas no futuro com a ajuda da tecnologia. A Polícia Civil e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo estão estudando maneiras de rastrear os produtos vendidos nas lojas.

Sim, nas próprias lojas, porque as mercadorias oriundas dos crimes muitas vezes acabam em estabelecimentos comerciais regulares.

A ideia é que o consumidor tenha a disposição nos próximos anos um aplicativo de celular que identifique se a peça vendida foi roubada ou não.

O diretor do Departamento de Defesa e Segurança da Fiesp não consegue dar uma data para que essa inovação seja adotada de maneira ampla. Ricardo Coelho afirmou que é preciso conversar com todos os elos da cadeia de produção agora que a tecnologia está a disposição.

O índice de roubo de cargas tem um crescimento médio de 7% ao ano no Estado de São Paulo desde 2002.

O delegado Valter Sérgio de Abreu não apontou um fator específico para essa elevação, mas disse que os números são melhores neste ano.

O presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial afirmou que o roubo de cargas representa mais um custo repassado para o consumidor final. Edson Vismona destacou que o produto roubado volta ao mercado e disputa espaço com quem paga todos os impostos e custos corretamente.

O roubo de cargas está concentrado no eixo Rio-São Paulo. De acordo com a Polícia Civil paulista, cerca de 80% das ocorrências desse tipo de crime acontecem nos dois Estados.

*Informações do repórter Tiago Muniz

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