“Bola da vez” para a Presidência é Alckmin, diz Gilberto Kassab

  • Por Jovem Pan
  • 27/11/2017 10h01 - Atualizado em 27/11/2017 10h02
Valter Campanato/Agência Brasil Valter Campanato / Agência Brasil Apesar de estar ligado ao PSD, Kassab ressaltou que Meirelles não crava uma candidatura à Presidência e é categórico ao falar sobre Alckmin: “tenho dito que a bola da vez é ele”

Após o apresentador Luciano Huck dizer, em artigo, que não será candidato à Presidência da República, muito se especula sobre os nomes que podem tentar o pleito para suceder a Michel Temer.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou que é natural a consolidação de eventuais candidatos à medida que o tempo passa e, segundo ele, cada vez mais há a expectativa de que os partidos de centro lancem um único nome para a disputa.

“A cada vez mais se consolida que partidos de centro tenham apenas um candidato. Isso é compreensível, porque existe sentimento de que condução da economia, do Governo, agrada a classe média, e existe tendência de que centro político tenha um nome. O PSD tem pessoa com credenciais para ser candidato, que é o ministro [da Fazenda] Henrique Meirelles, assim como São Paulo e PSDB têm em Geraldo Alckmin sua aposta para candidatura”, disse.

Apesar de estar filiado ao PSD, Kassab ressaltou que Meirelles não crava uma candidatura à Presidência e é categórico ao falar sobre Alckmin: “tenho dito que a bola da vez é ele”.

“Ele está posicionado, tem a preferência no sentido de ter a oportunidade de estruturar grupo político em torno de sua candidatura. Mas isso não significa que Meirelles não tenha credenciais e não possa ser candidato, mas ele tem dito que não se considera candidato. Confiamos no bom-senso de todos”, explicou.

Reeleição de Michel Temer

Com a potencial saída do PSDB do Governo, que diz ainda que não pode fechar questão em relação às reformas, a expectativa é de um surgimento forçado de uma candidatura que defenda o Governo. Para isso, nada melhor, neste caso, que o nome do atual presidente.

Para o ministro do Governo Temer, o atual presidente não deverá ser candidato à reeleição. “Ele tem credenciais, possui premissas, mas não acredito. Forças que apoiam o governo se unirão para ter um candidato. Eu vejo hoje, na análise que faço, de que existe esforço grande para que nós possamos ter um único candidato no centro da política brasileira”.

Dois grupos políticos: PT x PSDB

Para Kassab, serão dois grupos políticos que disputarão as eleições presidenciais no ano que vem: o PT, que faz esforço para que seu candidato seja Lula, e o PSDB, que tem como tendência o nome de Geraldo Alckmin.

“A minha impressão é que as duas candidaturas já centralizam em torno de si as principais lideranças e mobilizações da sociedade em torno de apoiamento”, disse.

Confira a entrevista completa com o ministro Gilberto Kassab:

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.