Bolívia quer cooperação no combate a incêndios na floresta amazônica

  • Por Jovem Pan
  • 23/08/2019 07h06 - Atualizado em 23/08/2019 10h45
EFE Evo Morales presidente da Bolívia Em meio ao incêndio, Morales recusou ajuda internacional para controlar o fogo e contratou o maior avião-tanque do mundo para apagar as chamas

Mais de 500 mil hectares foram destruídos nos últimos dias por incêndios na Bolívia. A situação alarmante já dura 16 dias e atinge principalmente a região Sudeste do país. Apesar dos incêndios serem comuns nessa época do ano, por causa do tempo seco e dos ventos, as autoridades bolivianas estão tentando identificar de onde surgiram os focos.

O maior incêndio da história do país causou transtornos em alguns lugares. A grande quantidade de fumaça e a qualidade ruim do ar interrompeu aulas e moradores tiveram de deixar suas casas.

Ainda que a perda da fauna e da flora tenha sido grande, nenhuma morte de pessoa foi registrada. Os incêndios têm atingido também o Brasil e o Paraguai.

O ministro da presidência boliviana, Juan Ramón Quintana, alertou os países vizinhos sobre a necessidade de cooperação mútua das nações para controlar o incêndio.

O presidente Evo Morales visitou a cidade de Roboré e realizou entrega de alimentos e remédios para a população afetada. Em meio ao incêndio, Morales recusou ajuda internacional para controlar o fogo e contratou o maior avião-tanque do mundo para apagar as chamas.

Morales está disputando as eleições presidenciais novamente e foi criticado pela oposição, que alega falta de agilidade por parte do presidente em resolver a situação.

*Com informações da repórter Camila Yunes

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