Bolsonaro diz ser preciso ‘jogar o jogo’ por aprovação rápida da reforma

  • Por Jovem Pan
  • 09/08/2019 07h12 - Atualizado em 09/08/2019 11h11
Marcos Corrêa/PR O presidente justifica que é preciso evitar que deputados e senadores, condicionem a aprovação de uma proposta à retirada de outra

O Governo avalia ser possível aprovar a reforma da Previdência já em setembro no Senado Federal. Para garantir que as pautas prioritárias avancem, no entanto, o presidente Jair Bolsonaro admite que é preciso saber “jogar o jogo” do Congresso Nacional.

O projeto de lei anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, por exemplo, está em compasso de espera. Bolsonaro disse que já pediu paciência ao ministro, que estava acostumado, segundo ele, a decidir sozinho. O presidente justifica que nesse momento é preciso evitar que deputados e senadores, condicionem a aprovação de uma proposta, por exemplo, à retirada de outra.

Live semanal

Depois de afirmar que Moro deveria ter paciência, o ministro da Justiça foi o convidado do presidente na live semanal transmitida toda quinta-feira pelas redes sociais dele. Jair Bolsonaro afirmou que vai pedir ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que coloque em votação pelo menos a questão envolvendo a redução da maioridade penal para crimes graves. Apesar dos avisos do presidente, o ministro da justiça sinalizou que vai insistir na necessidade de votação rápida da lei anticrime.

PGR

O presidente confirmou nesta quinta-feira (8) também que tem, pelo menos, cinco nomes que poderão ser indicados à Procuradoria-geral da República. Ele disse que tem recebido várias indicações e está analisando todos os perfis. Bolsonaro também considera reconduzir a atual procuradora, Raquel Dodge.

Ele ressaltou, porém, que a busca é por um nome mais conservador. Bolsonaro aproveitou também para mandar um recado: não quer mais “estrelismo” na PGR. O presidente ainda comentou críticas que o subprocurador Augusto Aras tem recebido e afirmou que isso o fortalece, na verdade, dentro da disputa.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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