Calor aumenta frequência em piscinas e cachoeiras, mas cuidados devem ser redobrados
O período de férias e do verão, com altas temperaturas, leva muita gente a procurar diversão em piscinas e cachoeiras.
No entanto, o que deveria ser um momento de descontração, pode promover sequelas para toda a vida caso regras de segurança sejam descumpridas.
Levantamento da Rede de Reabilitação Lucy Montoro mostrou que, em 2017, 100% de seus pacientes que sobreviveram a acidentes causados por quedas em piscina, cachoeira e água rasa sofreram lesão que levou a tetraplegia.
Segundo a estatística, cerca de 92% desses acidentados são homens e 75% são jovens entre 25 e 45 anos.
O médico fisiatra da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, André Sugawara, disse que a falta de cautela e o consumo de álcool estão entre as principais causas: “geralmente o lugar é conhecido e a maior parte das vezes alcoolizados vão tentar fazer mergulho ou entrar por debaixo das ondas e acabam colidindo ou com fundo da piscina ou com banco de areia”.
Segundo o médico André Sugawara, os banhistas devem tomar cuidado ao mergulhar em águas desconhecidas e no caso de cachoeiras, não mergulhar em águas com menos que o dobro da altura: “eu acho que a gente tem que pensar que saímos de casa para nos divertir e precisamos voltar para nossas famílias. Vamos deixar os saltos para os profissionais”.
André Sugawara ainda alertou para que os banhistas não entrem na água ou mergulhem embriagados, não participem ou permitam brincadeira quando estiver nadando ou mergulhando e, ao mergulhar, sempre que possível estendam os braços ao lado da cabeça para protegê-la.
*Informações do repórter Fernando Martins
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