Carga tributária brasileira atinge 32,43% do PIB

  • Por Jovem Pan
  • 04/12/2018 07h27 - Atualizado em 04/12/2018 07h57
Pixabay Ou seja, tudo que foi arrecadado em impostos ao longo do ano passado corresponde a mais de 30% das riquezas nacionais, quantia que volta aos cofres públicos

A Receita Federal divulgou nessa segunda-feira (03) que o total da carga tributária arrecadada em todo o país atingiu 32,43% do Produto Interno Bruto nacional em 2017. Ou seja, tudo que foi arrecadado em impostos ao longo do ano passado corresponde a mais de 30% das riquezas nacionais, quantia que volta aos cofres públicos.

Em relação a 2016 houve um crescimento de 0,14 ponto percentual. Para a Receita Federal, o crescimento é resultado do aumento da própria arrecadação de impostos nos três níveis de governos, que foi de 1,4%.

E também de um acréscimo de tributos que vem do crescimento de 0,99% do PIB real, que é aquele percentual em que já se desconta a inflação. Se produziu mais no país e, portanto, se arrecadou mais.

Um destaque é o aumento da arrecadação por meio do Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços, o ICMS. O acréscimo em relação ao ano anterior foi de 0,12 ponto percentual.

O ICMS é o imposto estadual que recai sobre cada produto comercializado. Para o economista e coordenador do programa de gestão e Políticas Públicas do Insper, André Luiz Marques, o aumento do recolhimento vindo dessa contribuição, demonstra um aumento na atividade de consumo do brasileiro.

No entanto, o economista reforça que a carga tributária precisa ser reduzida, já que o percentual em que está hoje afasta novas possibilidades de negócios para o país.

Dentre os tributos federais, os que mais contribuíram para o aumento da carga tributária foram os programas de Integração Social, o PIS e de Formação do Patrimônio do Servidor Público, o Pasep e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, o Cofins.

Segundo a Receita Federal, já não houve um aumento no percentual da tarifa em si, esses acréscimos decorreram especialmente da elevação do preço dos combustíveis, como gasolina e diesel.

*Informações da repórter Victoria Abel

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