CEO do Ibope diz que ainda há espaço para Haddad crescer e fala em 2º turno com ‘guerra de rejeições’

  • Por Jovem Pan
  • 19/09/2018 09h04 - Atualizado em 19/09/2018 09h12
Montagem/Agência Brasil Semelhante ao que se viu em eleições anteriores, neste ano o cenário aponta para a polarização entre esquerda e direita

O Ibope divulgou nesta terça-feira (18) mais uma pesquisa de intenção de voto na corrida presidencial. Jair Bolsonaro segue na liderança, seguido agora de Fernando Haddad. Ciro Gomes cai para o terceiro lugar seguido de Geraldo Alckmin e Marina Silva.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, a CEO do Ibope Inteligência, Márcia Cavallari, afirmou que “ainda tem espaço” para que o candidato petista cresça nas pesquisas.

Esse crescimento se deu de forma mais intensa após a oficialização da candidatura. À medida que o eleitor vai sabendo que ele é candidato do PT, apoiado por Lula, quanto mais sabem disso, mais aumenta a declaração de voto nele”, explicou.

Cavallari ressaltou ainda que o crescimento de Haddad deve ser acompanhado para verificar se haverá ou não a transferência mais forte de votos de Lula para sua candidatura ou se ela será mais paulatina.

Semelhante ao que se viu em eleições anteriores, neste ano o cenário aponta para a polarização entre esquerda e direita, porém, com a diferença do personagem antipetista.

Nas anteriores a gente tinha um embate entre PT e PSDB. Nessa eleição, com crescimento de Haddad, poderá haver um embate em segundo turno, mas a personificação do antipetismo está se dando com candidato Jair Bolsonaro. O que a gente tem que ver é que com Bolsonaro e Haddad, os eleitores que declaram voto são os que dizem que a decisão é definitiva. Mas dos demais candidatos ainda está muito fluido. Pode acontecer muita coisa”, disse Márcia Cavallari.

Rejeição

Assim como a intenção de votos, a rejeição não está fixa. Segundo a CEO do Ibope, à medida que o candidato cresce, a rejeição pode diminuir. “As duas coisas andam juntas. Patamar de rejeição alto faz com que eventual em eventual segundo turno, a situação fique mais complicada. Segundo turno é nova eleição, é mais uma guerra de rejeições”, ressaltou.

Confira a entrevista completa com a CEO do Ibope, Márcia Cavallari:

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