Chamar Bolsonaro de fascista é ridículo, diz general Augusto Heleno

  • Por Jovem Pan
  • 28/06/2019 07h18 - Atualizado em 28/06/2019 09h50
Fátima Meira/Estadão Conteúdo Augusto Heleno também declarou que existem mais de 100 mil ONGs na Amazônia e criticou a necessidade de se preservar 80% das propriedade da região

A discussão ambiental já gerou muitas polêmicas durante a campanha eleitoral de 2018, mas voltou a ganhar força durante a participação do presidente Jair Bolsonaro na reunião da cúpula do G-20, no Japão.

O chefe do gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Augusto Heleno, depois da irritação de Bolsonaro com a chanceler alemã, Angela Merkel, reforçou o discurso oficial e disse que toda polêmica tem um viés “estritamente econômico”. De acordo com ele, o Brasil é o país que mais preserva no mundo.

O ministro levantou também dúvidas sobre o real motivo do interesse internacional a respeito da preservação da Amazônia. “É muita coincidência eles virem cobrar preservação do meio ambiente da gente, um país rico como o Brasil. Eles querem que a gente preserve para depois virem explorar”.

Para o general, a participação de Jair Bolsonaro em eventos internacionais, como o G-20, tem como objetivo também acabar com o preconceito contra o presidente da República. “Ele quer mostrar a verdadeira face dele. Chamar o nosso presidente de fascista é simplesmente ridículo. É uma falta de um mínimo de análise”.

Segundo o ministro, estimativas atuais mostram que existem mais de 100 mil ONGs na Amazônia. Ele criticou também o fato de que 80% das propriedades necessitam, obrigatoriamente, ser preservadas na região.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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