Com objetivo de ‘garantir construção da cidadania’, prefeitura de SP lança novo índice para avaliar educação

  • Por Jovem Pan
  • 04/07/2019 07h38 - Atualizado em 04/07/2019 07h51
Newton Menezes/Estadão Conteúdo Segundo o prefeito da cidade, índice vai avaliar mais do que aprendizado de matérias básicas como português e matemática

O prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou, nesta quarta-feira (3), um novo índice para avaliar a educação municipal, o Idep (Índice de Desenvolvimento da Educação Paulistana), que vai considerar o desempenho dos estudantes na Prova São Paulo e também dados territoriais, socioeconômicos e de complexidade de gestão.

Mesmo com metodologia semelhante ao Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), feito pelo Ministério da Educação (MEC), o Idep será mais preciso, avaliando todas as escolas, uma por uma, para elaboração de metas. Segundo o Secretario da Educação da cidade, João Cury Neto, que esta deixando a pasta, as principais diferenças são que o Idep será realizado anualmente, enquanto o Ideb é feito a cada dois anos. Além disso, a avaliação será aplicada a alunos de mais séries, do 3° ao 9° ano.

Covas disse que, tão importante quanto formar bons alunos testando a proficiência deles ano a anonas provas de português, matemática e ciências da natureza, o novo índice visa formar bons cidadãos. “É mostrar que a política pública da educação é construída também e acima de tudo de baixo para cima. Grande parte do que foi noticiado aqui foi noticiado discutindo, em vários encontros, o que o secretário municipal  fez por todas as regiões da cidade de São Paulo, e não garantir apenas o conteúdo de português, matemática, mas acima de tudo a construção da cidadania”, afirmou.

Além do novo índice, a Prefeitura também anunciou um projeto de lei que altera o modelo de bônus para os professores da rede municipal. Se aprovado pela Câmara, o Prêmio por Desenvolvimento Educacional vai se basear no Idep para bonificar todos os professores de uma unidade de acordo com o desempenho de aprendizagem.

Atualmente, o valor é pago individualmente baseado apenas na frequência deles na sala de aula.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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