Como reflexo da Carne Fraca, quatro servidores públicos são demitidos

  • Por Jovem Pan
  • 20/07/2018 08h19 - Atualizado em 20/07/2018 09h17
Joédson Alves/EFE Joédson Alves/EFE Investigações da Operação Carne Fraca apontam que irregularidades cometidas pelos servidores públicos beneficiavam diversas empresas do norte do Paraná

Mais de um ano depois da Operação Carne Fraca, o Ministério da Agricultura demitiu quatro servidores e suspendeu um funcionário de Londrina, no Paraná. Três auditores-fiscais federais, um agente de inspeção sanitária e um agente administrativo foram investigados pela Pasta depois de serem alvo da operação.

Os cinco atuavam na Unidade Técnica Regional de Londrina e estavam afastados da função desde março do ano passado, alguns dias depois da deflagração da investida.

Juarez José de Santana, Luiz Carlos Zanon Júnior, Sidiomar de Campos e Gércio Luiz Bonesi foram demitidos por utilizarem o cargo público para proveito pessoal, recebimento de propinas e também por atuarem como intermediários de interesses privados junto a órgãos públicos.

O Ministério também afastou por mais Três meses o funcionário Luiz Alberto Patzer que, de acordo com o órgão, sabia das irregularidades e não denunciou às autoridades. As investigações concluíram que o grupo agia para favorecer empresas e frigoríficos que faziam parte do esquema.

Na época da Operação, apenas uma unidade de Londrina foi interditada, mas as irregularidades cometidas pelos servidores públicos beneficiavam diversas empresas do norte do Paraná.

A Carne Fraca foi deflagrada em março do ano passado e revelou um esquema de fraudes em licenças e fiscalizações de frigoríficos em troca do recebimento de vantagens indevidas.

*Com informações da repórter Nanny Cox

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